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A colega Marianna Fux, que tem trinta e poucos anos, se tornou desembargadora do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. Marianna é filha do ministro do STF, Luiz Fux. Sua "sabatina" durou menos de dois minutos (Veja aqui).
A resposta à pergunta que lhe foi feita (sobre as salas dos advogados nos tribunais) durou cerca de vinte segundos. O tempo restante foi usado para cumprimentar o presidente e o vice-presidente da OAB do Rio de Janeiro, os membros da banca de arguição, os conselheiros, as pessoas presentes e fazer uma homenagem ao avô falecido.
Ela também falou um pouco de sua vida. Para isso, gastou, de igual modo, alguns segundos. Situação oposta, como falou Saul Tourinho, se deu na África do Sul, com a recente indicação de uma advogada para o posto de desembargadora do Tribunal de Justiça da Província de Gauteng, cuja jurisdição inclui a importante cidade de Joanesburgo. Lobogang Modiba, de 43 anos, falou muito. Casada e mãe de três crianças, ela ficou órfã de mãe aos três anos.
Em Alexandra, a township (equivalente as nossas favelas) onde morava, Lobogang lidava com o frio e a falta de eletricidade. Para fugir dos ratos em seu barraco, ela se refugiava na biblioteca local. "Os livros me ajudaram a escapar da miséria", disse. Quando o pai perdeu o emprego, ela começou a trabalhar na Clínica Jurídica de Alexandra. Hoje, ostenta um mestrado em Direito por Harvard, fruto de uma bolsa que ganhou.
Sua indicação uniu tanto o país, quanto a comunidade jurídica e a juventude sul-africana cheia de sonhos. Ela tinha experiência como advogada, brilho acadêmico e uma biografia de emocionar. É assim que deve ser!
21 Comentários
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Prezada Giovanna, tudo bem?
O texto que você publicou foi escrito pelo professor Saul Tourinho Leal. Sendo assim, deve ser citada a fonte para que o leitor a conheça.
Saudações. continuar lendo
Vitor, eu reportei o texto do grupo de ciencias criminais.
Não encontrei menção ao professor. Por favor me indique o texto para ser acrescentado a fonte.
muito obrigada ! continuar lendo
Esse é o tipo de texto que dá vontade de pegar o monitor e atirar contra a parede, de tanta raiva desse país.
Nessas horas você vê que existem sim, cotas raciais também para brancos, desde que sejam protegidos.
Uma juíza negra não precisou de cotas, mas uma juíza (?) branca precisou da "cota-QI". continuar lendo
O problema não é ser branca... se fosse a filha do Joaquim Barbosa entraria igualmente, mais uma vez se mistura raça com condição social! continuar lendo
Eu sei, Natalia.
A cor não interfere, e a juíza sul-africana é a melhor prova disso.
O que revolta é a outra, que virou desembargadora sem passar por uma única prova da magistratura.
O quinto constitucional é uma baita de uma cota para apadrinhados.
Falam muito do sistema de cotas, mas este já existe há muito tempo, só que para amigos da corte. continuar lendo
#Carteirada
A era petista é esse tipo de nota e constrangimento.
O MAIOR símbolo está em cadeira cativa no STF , se chama Dias Toffoli:
a) NÃO possui 'notório saber jurídico', já que fora reprovado duas vezes em concurso de magistratura.
b) NÃO possui 'ilibada reputação' pois estava a ser processado por atos praticando de quando era advogado do PT.
Não sei o motivo do espanto com a "menina"... continuar lendo
Sou bem jovem, mas lembro-me de ler com o mesmo repúdio, este tipo de notícia quando nosso país era governado pelos tucanos. Aqui não cabe a questão partidária, mas a de classes, onde os ricos, abastados sobem na vida e na carreira de maneira fácil e por vezes desmerecida, enquanto um pobre tem que cumprir todas as etapas, subir cada degrau, por seu merecimento... Em todos os partidos existem ladrões, corruptos, bandidos, muita ilusão achar que só o PT carrega o stigma da sujeira política. Abraços continuar lendo
cabe questão partidária sim, pois quem se dizia contrário ao status quo da época fez o mesmo! continuar lendo
Essa é uma hora que vem aquela depressão pós-formatura... Você pode ser o m**** que for no mundo jurídico, mas se tiver Q.I, tudo certo. continuar lendo